O governo indonésio anunciou segunda-feira, 25 de março, que encorajaria as empresas de óleo de palma do país a processar a União Europeia se a UE continuar a implementar um plano para eliminar progressivamente o uso deste produto como combustível de transporte renovável.
A Indonésia, maior produtor mundial de óleo de palma, condenou veementemente a decisão da UE de parar de usar óleo de palma como combustível de transporte até 2030. A União Europeia é o segundo maior mercado de palma da Indonésia depois da Índia, representando cerca de 12% das exportações países.
Nas últimas semanas, a Indonésia também prometeu iniciar uma luta contra a UE pela Organização Mundial do Comércio (OMC) e disse que o governo está "considerando relações bilaterais com os Estados membros que mais apóiam" as regras européias.A Malásia, o segundo maior produtor de palma do mundo, também é ameaça uma declaração à Organização Mundial do Comércio contra a União Europeia.A UE concluiu que o óleo de palma é uma cultura de alto risco depois que se constatou que 45% do crescimento da palmeira entre 2008 e 2015 ocorreu em áreas com altas reservas de carbono, muito mais altas do que as culturas concorrentes de soja e estupro. Ao mesmo tempo, de acordo com o governo indonésio, ao contrário de muitos mercados, a Europa utiliza a maior parte do óleo de palma, que compra não para cozinhar, mas como matéria-prima para os biocombustíveis.
Os governos da UE e o Parlamento Europeu têm dois meses para decidir se aceitam ou vetam a nova regra da UE.