Como resultado da peste suína africana em junho de 2019, o número de porcos na China foi 25,8% menor que em junho de 2018. Enquanto isso, as autoridades chinesas entendem que é necessária uma abordagem mais rígida para superar a crise da ASF.
Esses números foram fornecidos pelo Ministério da Agricultura e Agricultura da China (MARA). A agência de notícias Reuters os informou, embora não sejam fornecidos números específicos.
Esses dados parecem um tanto contraditórios com os números fornecidos pelo Bureau Nacional de Estatística da China, observa a agência de notícias. A Repartição disse que, no total, a China produziu 24,7 milhões de toneladas de carne de porco nos primeiros 6 meses de 2019, 5,5% a menos que no ano anterior.
Segundo a agência, o número de bovinos na China seria reduzido em 15% em relação ao ano passado, para 347,61 milhões de cabeças, já que os porcos morreram com o vírus e os agricultores se abstiveram de reabastecer os estoques. O número de porcos abatidos nos primeiros 6 meses do ano diminuiu 6,2%, para 313,46 milhões de cabeças, segundo o Bureau of Statistics.
Relatórios oficiais de surtos de ASF, raros e aleatórios, continuam. A MARA informou um surto em uma pequena fazenda em Sichuan na quarta-feira, 17 de julho. Além disso, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) da província de Hubei registrou um surto, o último relatório oficial nesta área datado de 21 de março.
Além disso, no início de julho, havia dois surtos na província de Guangxi, ao sul, em fazendas a 135 km de distância. O jornal holandês De Volkskrant conseguiu visitar um criador de porcos na província de Hebei, nos arredores de Pequim.
O proprietário, que desejava permanecer anônimo, confirmou que as autoridades centrais poderiam prometer pagar uma indenização, mas seriam as autoridades provinciais que teriam que pagar parcialmente por isso, apesar da falta de fundos. O resultado será que muitos surtos não são relatados.